segunda-feira, 31 de maio de 2010

Mais de mil pais assistem ao seminário sobre paternidade e maternidade responsável


Evento realizado em duas etapas encanta espectadores pela qualidade do conteúdo relacionado a cuidados e limites na criação dos filhos

"Os pais devem aprender a amar o filho real e não aquele que foi sonhado". Esse foi um dos conselhos da psicóloga e psicoterapeuta Cristina Manfro aos pais que participaram do seminário Maternidade e Paternidade, uma Experiência de Amor, Cuidado e Responsabilidade evento em que atuou como palestrante e que foi divido em duas etapas para melhor aproveitamento pelo público. Promovidos pela Prefeitura por meio da Secretaria de Educação e Cultura, os encontros se realizaram no ginásio do CEI e reuniram mais de 1.000 pais. “A Administração Municipal tem investido cerca de 40% do orçamento do município em Educação mas, apesar de todo o esforço da Prefeitura, a participação dos pais na educação de nossos jovens continua sendo essencial”, destacou o prefeito Faisal Karam, lembrando que eventos como o promovido pela Prefeitura tem por finalidade complementar as ações desenvolvidas em sala de aula nas escolas com foco na educação com qualidade. Da mesma forma, a titular da Smec, Eliane dos Reis, destacou a importância da participação dos pais e o interesse em melhorar a relação com seus filhos. “A grande participação de vocês aqui demonstra um comprometimento que nos alegra muito e estimula para que continuemos fazendo cada vez melhor", elogiou a secretária.

Na mesma linha, a palestrante se disse 'encantada' com a participação e comportamento do público. "É um estímulo ver iniciativas como essa da Prefeitura que se preocupa em ajudar os pais a acertarem mais na educação dos filhos. Também é um privilégio falar para uma platéia tão educada e participativa, com pais atentos e comprometidos em ouvir e aprender mais, conectados com cada palavra que emitimos", elogia Cris Manfro que, entre vários ensinamentos, fez questão de aliviar a culpa que muitos pais carregam e que é ocasionada pela falta de tempo para os filhos. "Pai e mãe não perdem o valor nunca e seu papel nunca acaba, por mais velhos que sejam", ensinou ela que falou para pais de adolescentes. "Nessa fase da adolescência os pais sentem como se estivessem se divorciando dos filhos, mas isso não precisa ser assim. Os pais precisam aprender a encontrar a forma de se comunicar com eles", ensinou. Na quinta-feira, dia 20, Cris Manfro falou para pais de alunos de educação infantil ao 4º ano, ocasião em que direcionou a palestra para este público. Na quinta-feira, dia 27, ela utilizou o mesmo jeito descontraido do primeiro encontro para conversar com os pais de adolescentes. “Muitas vezes os pais se culpam por não terem uma boa relação com seus filhos e culpa é bem diferente de reflexão”, afirmou Cristina, lembrando que principalmente a adolescência, é uma fase onde os jovens estão passando por diversas mudanças físicas, emocionais e comportamentais e é importante que os pais reflitam sobre elas e sejam mais compreensivos.

A serviços gerais de atelier de calçado, Rosangela Gomes, 41 anos, assistiu à palestra do dia 27 e concordou com a importância do evento. “Meus três filhos nunca me deram problemas porque temos muito diálogo. Mas esse tipo de palestra é importante para que nós, pais, saibamos lidar com todas as mudanças que nossos filhos passam nas suas diferentes fases”, destacou ela que é mãe de duas filhas estudantes da rede municipal.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Olimpíada Interbairros integra, diverte e resgata tradições em Campo Bom


Mais de mil campo-bonenses se sentiram como se tivessem voltado ao passado por meio de um túnel do tempo divertido e lúdico e que foi proporcionado por meio da 7ª Olimpíada Interbairros, realizada pela Prefeitura no último sábado, dia 15, no Parque da Integração Arno Kunz (Parcão). O evento reuniu 13 equipes de diferentes pontos da cidade para disputar provas que mais pareciam brincadeiras, todas do tempo dos avós e que já não são mais tão populares entre os jovens de hoje: sapata, bilboquê, cinco marias, pandorga, perna de pau, arremesso de pião, corrida de carrinho de lomba e carrinho de mão, caçador, corrida do arco, corrida de saco, jogo de taco, moinho, pinica e tiro ao alvo. “A Olimpíada é mais um evento que resgata a história da cidade, pois essas brincadeiras formaram a infância de muitas pessoas que hoje fazem Campo Bom ser a cidade que é. Os jovens de hoje estão muito acostumados com jogos eletrônicos e muitos não sabem com o que seus pais e avôs se divertiam”, relembrou o prefeito Faisal Karam duranta a abertura do evento que reuniu mais de 1.300 competidores. Os jogos começaram no inicio da manhã e transcorreram durante todo o sábado, até o final da tarde quando as equipes Rio, Santa Lúcia e Bela Como Aurora receberam seus troféus, primeiro, segundo e terceiro lugar, respectivamente.
Além das disputas por troféus e medalhas, a Olimpíada serviu como aprendizado e retomada para antigas tradições. Nos tabuleiros de moinho, o pai Ronei Figueiró, 36 anos, ensinou o filho Gabriel Andrei Figueiró, 5 anos, a brincar com o antigo jogo. “É muito divertido. Não conhecia moinho, é a primeira vez que jogo já estou gostando”, exalta Gabriel. Já seu pai, destaca o espírito de integração da Olimpíada. “Hoje em dia não temos muito tempo para conviver com as pessoas que gostamos. Esse evento acaba resgatando o espírito familiar e de amizade”, destaca Ronei. Outro admirador do moinho é Flávio Lúcio Kuhnann. Ele nem sem lembra há quantos anos se diverte e brinca com o jogo. “Aqui nós conhecemos pessoas e nos divertimos ao mesmo tempo”, afirma Kuhnann. Cerca de 59 anos mais jovem, Carla Elis Miranda, 5 anos, se concentrava no tiro ao alvo. “Eu jogo com meus amigos e acho muito legal. Acertar a boca do palhaço é muito divertido”, afirmou a pequena jogadora.

segunda-feira, 3 de maio de 2010


O friozinho que fazia fora do Centro de Educação Integrada (CEI) na tarde da última terça-feira não atrapalhou as duas estudantes do 6º ano da escola municipal Santos Dumond, no bairro Imigrante. Eduarda, 11 anos e Milena, 12, integram uma das 15 turmas de alunos que participam do projeto Escolinha de Natação, promovido pela Secretaria Municipal de Educação e Cultura (Smec) e que iniciou essa semana nas piscinas térmicas do CEI. A ação integra o programa Acolher, cuja proposta é ofecere atividades aos alunos no contraturno escolar. Ao total, 230 estudantes participam do projeto destinado a alunos do 4º ao 6º ano da rede municipal de ensino, divididos em grupos de cerca de 17 alunos, para terem aulas de natação gratuitas uma vez por semana. As aulas duram cerca de 45 minutos cada e ocorrem nas segundas, das 13h às 15h15min; às terças, das 8h às 11h e das 13h às 15h15min; e às sexta-feiras, das 13h às 16h45min.

O projeto Escolinha de Natação faz parte do programa Acolher que parte da premissa de que criança que está dentro da escola praticando atividades não tem tempo de se envolver com drogas. Junto com a campanha Campo Bom Sem Crack, que realiza ações de conscientização com palestras, trabalhos em sala de aula e direcionadas também à comunidade escolar, o Acolher reúne estudantes em cerca de 50 projetos diferenciados no contraturno escolar, como xadrez, inglês, aulas de reforço, jogos das mais diversas modalidades, artes, entre muitos outros. “Promover a natação é uma forma de trazer saúde e bem estar a essas crianças, além de afastá-las de atitudes perigosas, como o uso de drogas”, destaca a titular da Smec, Eliane dos Reis.

Os alunos estão adorando a novidade. Vitor, 11 anos, aproveitou sua primeira experiência na piscina térmica do CEI. “Aqui não é frio e é bem divertido de aprender a nadar”, conta ele que, além da natação, participa de aulas de violão e teatro da Escola Arte-Educação do CEI que também são promovidas pela Smec dentro do programa Acolher. Presente na primeira aula de natação do filho Welinton, 11 anos, o mecânico de máquinas de costura, Paulo César, 34 anos, aprovou a iniciativa da Administração Municipal. “Campo Bom oferece muitas opções para manter as crianças entretidas e longe das drogas. Esse tipo de atividade é saudável para a mente e para o corpo da garotada”, avalia Moraes.

O grupo de 230 alunos que iniciou as aulas esta semana aproveitará o espaço de abril a julho, quando então um novo grupo de 230 alunos terá aulas de agosto a dezembro. Durante as aulas também será feita a triagem dos alunos que se destacarem por habilidade para terem um treino diferenciado. A ideia é prepará-los para competirem no município e na região. “A atividade física da natação melhora o condicionamento físico deles, seja daqueles que estão mais aptos para competirem, seja daqueles que apenas querem se divertir”, destaca a professora de natação Regina Hoffmeister.

Crianças botam a mão na terra em aulas práticas de ciências


As dinâmicas de educação ambiental desenvolvidas no projeto FlorAção Para a Vida, que atualmente se desenvolve no lar Bom Samaritano, foram ampliadas para as escolas municipais de ensino fundamental. Em março ocorreu a primeira aula da nova fase do projeto e que envolve alunos do 3º ano da escola Rui Barbosa. A aula ocorreu na nova sede do projeto, no bairro Metzler, onde cerca de 30 crianças aprenderam teorias e experimentaram na prática ações de reciclagem e reaproveitamento de detritos, além de técnicas sustentáveis e ecológicas. Os novos ensinamentos foram passados pela bióloga Roberta Cozer Bacca e o grande destaque foi o momento em que os alunos plantaram sementes das flores dente-de-leão e cravina, plantas que, germinadas, irão enfeitar escolas e acessos pela cidade. “Eles aprenderam o princípio da germinação, tema que coincide com a matéria que estão aprendendo nesse momento na matéria de ciências em sala de aula", conta a bióloga. Cada muda plantada pelo grupo de alunos será monitorada pelo próprio grupo que irá acompanhar seu desenvolvimento e crescimento.

A novidade de aula a céu aberto agradou as crianças. Vanessa de Castro, 9 anos, contou que costuma plantar flores em casa, com a mãe, tarefa que ficará facilitada após a aula. “Vou usar o que aprendi aqui quando for plantar em casa”, projeta a aluna. Já Júlia Weide, 11 anos, destacou a importância de utilizar práticas ecológicas e sustentáveis. “Sempre é bom cuidar da natureza, pois ela ajuda na nossa saúde”, ensinou.

O projeto Floração Para a Vida ocorre desde o ano passado com internos do Lar Bom Samaritano onde as aulas são mais práticas do que teóricas e também servem como terapia para os dependentes químicos e portadores de necessidades especiais do Lar. Tanto no Bom Samaritano quanto para os alunos da rede municipal o objetivo é o mesmo: ensinar os princípios da preservação e de carinho para com a natureza.